No final de 2012, circulou a notícia de que seria feito um filme sobre Itaú. Seu diretor e autor do roteiro convidava os interessados a colaborar. Trocamos alguns emails, enviei algum material e me dispus a ser um dos colaboradores. Cheguei a ler um roteiro, mas fiquei muito curioso sobre como seria esse filme, na prática.
Essa semana, me encontrei com o Jelles Ribeiro, o cara por trás do filme, para conhecer melhor o projeto e me encantei. Aconselho a não subestimar a coisa! O Jelles está muito bem preparado, com muito conhecimento e com ótima ideias. Disposição para trabalhar, então, nem fala! Podemos esperar bastante dessa obra.
Ele me mostrou algumas cenas e esboços de uma qualidade e beleza muito grandes. O tom do filme parece ser o da emoção, da homenagem, do reconhecimento de nosso passado. Um Roma de Fellini no interior das Minas Gerais. UM filme para quem ama Itaú. Imerso em seu processo produtivo, Jelles me passou a ideia de uma dedicação integral ao seu projeto, dedicando-se a pesquisas, entrevistas, criação de figurino, planejamento de cenas, contatos com possíveis patrocinadores, enfim, a maratona de tarefas que costumam acompanhar aqueles que realizam grandes obras. As dificuldades que desanimariam muitos, parecem ser habilmente contornadas por ele.
Para sua felicidade (e nossa, enquanto futuros expectadores da obra), Jelles tem conseguido bons apoios como pessoal da área no Rio de Janeiro e outras cidades. Aqui em Itaú, entre outras pessoas, fiquei muito contente de saber que a Vânia Campos e a Nazaré Amorim estão ajudando. Parece ser aquela coisa de que "boas ideias atraem boas pessoas".
O cinema (ainda que seja em uma tela de tv na sala de nossas casas), é um mundo mágico onde tudo é possível. Todos os sonhos podem ser realizados e alguns pesadelos também. O passado pode ser recriado e, na nossa frente, pode encontrar o futuro. Através do filme, o diretor também dá um direcionamento para nossas vidas, nos faz pensar.
Eu espero que o filme do Jelles, o filme dos itauenses, nos faça ver que cada um de nós faz a história de nossa cidade. Que a história de nossa cidade não está nos livros, nas fotos (nos filmes?). A história está em nossas memórias, em nossos corações. A história está sendo construída no momento em que vivemos. A história é nossas vidas.
Se você, que me lê, quiser ajudar a fazer esse filme, nos procure. Como diz a letra de Beto Guedes e Ronaldo Bastos, “um mais um é sempre mais que dois”.
Um abraço.
Caro Amigo Ronaldo,
ResponderExcluirQue boa notícias você está publicando.
É sempre bom ouvir falar que alguém irá recontar nossa história, e agora de uma forma cinematográfica.
Eu, particularmente, torço e espero ansioso pela conclusão desse trabalho.
Sou muito leigo em qualquer assunto referente a cinema, mas, se uma mais um é mais que dois, então podem contar comigo.
até mais,